O dia da ordenação sacerdotal do Padre Kentenich
Estamos no Ano Pe. Kentenich, ano em que celebramos os 50 anos da volta ao lar eterno do fundador da obra internacional de Schoenstatt. Como família de Schoenstatt queremos contemplar e divulgar a história de vida do nosso Pai e Fundador.
Acompanhe um momento da história do Pe. Kentenich:
Toda a vida do Pai e Fundador de Schoenstatt, desde sua infância, é um preparar para a missão que Deus sonhou para sua história. Na oração escrita ainda como criança, encontra-se o anseio do Pe. Kentenich de se colocar em saída: “[…] dá-me almas, e tudo o mais toma para ti”.
Aos 12 anos, no dia da Primeira Comunhão, Pe. Kentenich revela à sua mãe que deseja ser sacerdote. Pela situação da época, Catarina Kentenich não vê nenhuma possibilidade disso acontecer. Contudo, o menino não desiste. Um poema – o primeiro testemunho autobiográfico que a Família de Schoenstatt possui – reflete a luta interior do Fundador para seguir sua vocação:
“Ó Senhor, a ti me encomendo agora! Guia a disposição de minha mãe, que eu não quero afligir, para que ela me deixe um sacerdote vir a ser. Deixa-me antes morrer, do que não seguir teu chamado e escolher a vocação para a qual, ó Senhor, tu me criaste. Eu ouço como tu, ó Deus, me chamas”.
O anseio do menino de seguir o chamado de Deus é maior que os empecilhos da época. Aos 14 anos ele ingressa no Seminário Menor dos Palotinos, e escreve, como justificativa, no pedido de admissão: “Gostaria de trabalhar pela conversão dos pagãos”. A intenção do Fundador de Schoenstatt, desde sempre, é tornar-se missionário, o que ele concretiza na fundação de sua Obra.
Finalmente, no dia 08 de Julho de 1910 o Padre José Kentenich recebia na Casa Missionária de Limburgo das mãos de Dom Henrique Vieter, Bispo dos Camarões a sua ordenação sacerdotal. Durante toda a vida, considerou a ordenação sacerdotal com radicalismo, com total entrega ao serviço de Cristo e, assim, ao serviço da Igreja. Viveu para a Igreja!
A Igreja foi o seu grande amor. Por isso, na sua vida e atuação como sacerdote, deu a máxima importância não à vontade e à obra, mas à vontade e à obra de Deus, à obra da Igreja. Podemos referir-nos a ele, como um «homem da Igreja», pois o Pe. Kentenich não só esteve ao seu serviço, como também desempenhou uma missão especial que lhe foi confiada, a fundação das suas comunidades.
Esta foi a missão que deu à sua vida, um rumo de verdade e de amor, enriquecendo e reavivando a Igreja com novas comunidades!